terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Like a virgin!

Acabou o brasileirão! Que venha o show da Madonna! No Morumbi! Estádio do Hexa-campeão São Paulo Futebol Clube! A estrela pop vai cantar o hino do SPFC em sua próxima apresentação! Deveriam é pôr o Bicharlyson, digo, Rycharlyson (é assim?) a cantar "Like a Virgin"! No Olímpico! Ah, que baita show ia ser... Sem mais comentários... Chega de futebol nesse ano!

Observação: até a libertadores, tricolores paulistas! A vontade nunca foi tão grande!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Enquanto isso o ensino...

Hoje fui posar na minha avó materna. Lá encontrei meu primo, que estuda na quinta série de um colégio publico de Santa Maria. Quando cheguei, ele veio bem feliz pedir minha ajuda nos temas de português. Está certo que não sou mestre em português, mas pelo menos os temas da quinta série eu pensava ser capaz de saber. Bom, eu fui ver as tarefas, era interpretação de texto,"ah muito fácil", pensei. Fui ler o texto e vi que me enganei, era uma língua inexistente, frases sem nexos, sem contexto, sem sujeito, com palavras que eu nunca ouvi falar na minha vida. E as perguntas então? Indecifráveis. Fiquei triste por não ter um mínimo conhecimento desta nova língua que estão ensinando às nossas crianças no ensino público. Claro que não são todos, eu peguei o exemplo de meu primo. Já minha irmã, que está na segunda série em uma escola particular, é bem diferente. O ensino chega e ser rígido demais,.Além de usarem polígrafos, imagens coloridas, professor de inglês, e outras regalias e mais. Mas de quem é a culpa? Do estado que contrata professores sem preparo para dar uma aula “nas coxas”? Dos professores que não ganham muito bem para se prepararem adequadamente? Ou de nós que ficamos sentados, olhando tudo isso acontecer e não fazemos nada? Você decide!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Eu acredito!


No quê? Em E.Ts, em teorias da conspiração, na evolução, no fim do mundo... enfim! Eu acredito no tri-campeonato do Grêmio Foot-Ball Porto-alegrense! Nunca houve na história time mais valente, mais aguerrido, mais "garfeado" (ah, pois é!) que o tricolor da Azenha! Esse time, de inquestionável importância e respeito no cenário futebolístico brasileiro, chega a 38ª e última rodada do campeonato brasileiro de 2008 com chances bastante remotas de título, e é justamente por isso que EU ACREDITO! Imaginemos o quadro atual ao contrário: Grêmio líder, 3 pontos a frente do São Paulo. Vai dar? Não sei... São Paulo líder, 3 pontos a frente do Grêmio. Vai dar? Eu acredito! Com o tricolor nunca é fácil. Nunca foi e penso que nunca será. Já estamos acostumados a sofrer até o instante, o momento, o milésimo de segundo final. Enquanto o árbitro não apita, o tricolor dos pampas está lá, de pé, metendo 5 ou levando 6, empatando, sendo desclassificado, sendo campeão. Será que teremos que esperar mais um ano inteiro para soltarmos esse bendito e ensurdecedor grito que há anos engasga na garganta de milhões de indivíduos que compõem a inigualável nação tricolor? Tomara que não, ou melhor, NÃO! Não iremos esperar mais uma longa temporada para (quem sabe) ver o Grêmio erguer o caneco. O Capitão Tcheco há de fazê-lo domingo que vem, em pleno Olímpico, eterno templo de eternas conquistas, enquanto o tricolor paulista chora a derrota por 2 a 1 (êta Mãe Dinah) para o Goiás, no famigerado estádio Bezerrão (!), com gols de Paulo Baier e (sim, acreditem!) Adriano Gabiru! Ao torcedor colorado: seque! Mas seque como secamos o Inter na final do mundial contra o Barcelona, bem mal-secado! Muita gente duvida dos E.Ts, da teoria da evolução, do fim do mundo, assim como muios duvidam do Grêmio. Eu não. Mais do que não duvidar, eu acredito.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Enfim "Chinese Democracy"


No dia 23 de Novembro de 2008, às 00:00, o site da banda californiana Guns N roses, que até então exibia uma contagem regressiva que chegava a zero naquele instante, apresentava a mensagem: "OUT NOW!". Finalmente estava decretado o lançamento do álbum que levou mais de 11 anos para ser concluído. Começava então a era do "Chinese Democracy".
O disco que começou a ser gravado em 1997 é o sexto album da banda liderada pelo vocalista Axl Rose (único membro da antiga formação do Guns) e ficou conhecido como " o disco eternamente adiado" pelo fato de ter sido previsto para 1999, depois 2001 e 2002. Mais tarde Axl prometeu o disco para 2003 o que se estendeu nos anos 2004, 2005, 2006, 2007 e finalmente 2008.
Os fãs que esperaram por tanto tempo vão encontar nas lojas 14 faixas inéditas e uma banda totalmente diferente da que fez parte da história da música nos anos 80 e 90. Estima-se que a banda tenha gasto cerca de 13 milhões de dólares na gravação do disco(álbum mais caro da história da música) e que também tenha envolvido mais de 20 músicos entre membros da banda e convidados.
Durante os anos que antecederam a apresentação do trabalho da banda várias polêmicas e curiosidades foram criadas. Em 2003 a banda "The Off Spring" divulgou para seus fãs que lançaria um álbum com o nome Chinese Democrazy e ainda colocaria o subtítulo "You Snooze You Loose" (Bobeou, dançou) debochando pelo tempo de espera do disco. Outra curiosidade é que em poucas horas disponibilizado no MySpace o álbum já é o mais ouvido em toda a história do site.
Recentemente, a Dr. Pepper, famosa marca de refrigerante americana, publicou que distribuiria de graça, para cada cidadão americano, uma garrafa de seu produto, caso o Guns N' Roses lançasse seu albúm. Com o lançamento confirmado, a Dr. Pepper afirma que cumprirá com a promessa. Os fãs do guns n roses da China não terão o disco disponível para download por causa de seu título provocador e podendo assim ser o mais novo álbum censurado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nos cinemas: 007 - QUANTUM OF SOLACE

007 - QUANTUM OF SOLACE - 2008.
DE MARC FROSTER, COM DANIEL CRAIG, OLGA KURYLENKO, MATHIEU AMALRIC, JUDI DENCH, GIANCARLO GIANNINI, GÊNERO AÇÃO

É simples: se você gostou de Cassino Royale, certamente Quantum Of Solace o agradará. Se não gostou, azar o seu. A nova aventura do espião mais famoso do planeta chega envolta em expectativas tanto de fãs quanto de quem não apreciava James Bond antes do longa de 2006.
Reinventar o agente da Coroa não foi tarefa das mais fáceis. Como tirar de Bond tudo aquilo que o tornava diferente, que o fazia ser... Bond!? A ausência de absurdos inverossímeis em Cassino Royale (sim, os absurdos verossímeis continuam) trouxe 007 para o século XXI. Nada de traquitanas e bugigangas criadas pelo setor "Q". O novo Bond prefere sair no braço mesmo! Como era de se esperar, o personagem ganhou uma imensa leva de novos fãs, cada vez mais ávidos por filmes de "pancadaria com história" (como bem provou a recente trilogia Bourne, protagonizada por Matt Damon).
A essência de Quantum Of Solace, vigésimo segundo episódio da série, assemelha-se bastante a de seu antecessor. O grande diferencial, no entanto, foi a idéia dos roteiristas Neal Purvis, Robert Wade e Paul Haggis em fazer deste projeto uma seqüência direta de Cassino Royale (algo inédito na franquia até então), em vista das muitas pontas soltas deixadas: o que houve com o traidor Mathis? Quem é o misterioso namorado de Vesper? E o tal Sr. White, que surge somente no epílogo da trama? Tudo começa a ser esclarecido ainda no início da nova história.
E quanto as dúvidas de que Daniel Craig não seria o 007 ideal? Se no longa anterior ele já mostrou um esforço sobrenatural, em Quantum Of Solace ele dissipa qualquer desconfiança que alguma viúva de Pierce Brosnan possa ter. Carrancudo e munido da fina e típica ironia inglesa, ele duela com a dama Judi Dench (novamente no papel de "M" e perfeita como sempre) em diálogos ácidos e inspiradíssimos.
Abusando de uma geografia razoavelmente confusa, o novo Bond é o mais curto da história (107 minutos). Entre os tradicionais elementos "bondianos", como as velozes perseguições automobilísticas, o 007 de Craig começa a ganhar os contornos míticos do agente secreto criado pelo escritor Ian Fleming: a vodca batida, o smoking que lhe cai como uma luva, as (poucas, é verdade) mulheres que derretem-se por seu charme, além de algumas sutis homenagens a clássicos do passado, como 007 Contra Goldfinger (1964) e 007 - O Espião Que Me Amava (1977).
Mesmo que coloque o início no fim (assista e entenderá), a nova investida do diretor Marc Froster (escolha infeliz, diga-se) faz jus à espera. Falta a tensão de Cassino Royale e uma bondgirl mais interessante, mas as muitas cenas de ação conseguem suprir os defeitos de uma narrativa correta, porém pouco ispirada. Provavelmente, daqui a exatos dois anos, Bond estará chamando a atenção mais uma vez, surrando vilões maquiavélicos, beijando mocinhas, pilotando carrões, bebendo muito (ele NUNCA fica bêbado)... Espera aí! Vale a pena ir ao cinema para assistir a essa enxurrada de clichês? Vale, sim. Se alguém, em toda Hollywood, pode se repetir à exaustão e, mesmo assim, encantar como se fosse a primeira vez, esse alguém é (desculpem, é inevitável) Bond, James Bond! - Fotos: divulgação.

NOTA 8

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

"Tententender" eles...

Amantes da boa música, preparem-se! Dois lendários do cenário rock gaúcho finalmente se unem para formar um Duo. Não, não é uma dupla sertaneja é um Duo! O título, não se assute, é apenas o nome de uma das faixas,inteligentemente elaborada e que está no projeto. Bom, chega de enrolação e suspense. Mito do rock gaúcho e conhecido como poeta da música, um deles é Humberto Gessinger, líder dos Engenheiros do Hawaii. O outro, com um currículo bastante invejável é Duca Leindecker vocalista da banda Cidadão Quem. Ah, sim, o nome, já ia esquecendo..."Pouca Vogal".
Ok, vamos a um pouco de história então. A Engenheiros do Hawaii formada em 1985 é talvez a banda gaúcha mais conhecida Brasil a fora. Com 18 albúns lançados e 5 DVDs não há quem nunca tenho se deliciado com alguma canção de Gessinger como "Infinita Highway", "Pra ser Sincero" ou "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones". A caçula, e não menos conhecida, Cidadão Quem foi formada por Duca em 1990. Com um DVD Acústico gravado no Theatro São Pedro e outros sete discos(o último recebe o título de "7") a banda dos Leindecker(Duca e seu irmão) já passou por poucas e boas, diga-se o trágfico episódio com o baterista Cau Hafner que morreu durante um salto de pára-quedas e que mais tarde ganhou de seus companheiros a música"Jimi". "Dia especial", "Pinhal" e "O amanha colorido" são apenas alguns dos hits da banda que permanecem até os dias de hoje.
Bom, o projeto, sim..o projeto foi uma idéia dos dois amigos que ja haviam participado de alguns trabalhos juntos. Com uma "pausa" nas duas bandas, a dupla compôs músicas novas em parceria.
O novo trabalho foi lançado no dia 11 de Setembro, contendo oito canções e já conta com uma bela agenda de shows. O resultado de tudo isso é um trabalho maduro, simples e em tons minimais, cantado e tocado com emoção por dois grandes músicos que resolveram juntar idéias e tocar algumas canções. Além disso, a cidade de Santa Maria recebe Duca e Gessinger no próximo dia 6 de Novembro no salão Nobre do clube Dores. Quem ficou com água na boca e já quer ir ensaiando as novas canções para cantar durante o show pode fazer o donwload gratuito (outra inovação que a dupla traz) de todas elas no próprio site da Pouca Vogal, o endereço é www.poucavogal.com.br

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Olhar da rua


Há pessoas que dizem pensar na vida quando colocam a cabeça no travesseiro. Comigo não é assim. Tenho uma grande intimidade com a rua, vejo nela tudo o que sou ou o que podia ser.
Caminhando devagar, apenas para observar os elementos que compõem a rua, noto como começaram as casas e lojas. Porém o que me chama atenção é que a rua não é tão bela quanto os poetas declamavam em suas belas prosas. A rua é o espelho do homem. Cada traço, cada curva, cada esquina, cada calçada, cada buraco, cada voz estridente a soar em nossos ouvidos foi causada por nós mesmos. Posso estar equivocada, mas entendo que a rua não é o lugar ideal de lar para famílias e nem o ambiente certo de educar cidadãos.
Quando passo pelas crianças, nas ruas, eu vejo os dois lados da realidade. De um lado filhos e mães de mãos dadas, passeando e os filhos sorrindo, sorrindo talvez por terem recebido um brinquedo que almejavam, ou quem sabe apenas por terem ali, ao seu lado, alguém para chamar de mãe. Do outro lado da rua, ao invés de mãos dadas, eu vejo pequenas mãos estendidas, estendidas e sujas da própria rua pedindo dinheiro e muitas vezes só um pouco de feijão e óleo, para que as outras pequeninas mãos que esperam em casa possam ter, assim, uma refeição digna.
Eu olho para trás e percebo que a rua não é apenas um cenário para as ações humanas. A rua é casa, é escola, é ambiente de trabalho e acima de tudo é conselheira. Talvez ela até possa nos mostrar o certo e o errado, e nós como bons humanos preferimos não enxergar.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CINCO DIAS DE TEATRO


Mesmo com os problemas, o festival foi realizado.



Neste ano o Festival Santa Cena , em sua sétima edição terá cinco dias ao invés dos tradicionais dez que teve nas outras edições. Devido a problemas com a captação de recursos da Lei de Incentivo a Cultura (LIC), a verba diminuiu. O evento não contou também com as tradicionais palestras, oficinas e exposições com a temática do festival.

Portanto, o Santa Cena não deixou de ser realizado devido ao empenho dos grupos e atores locais. Mesmo sem cachê, o público lotou o Theatro Treze de Maio. Os doze grupos teatrais emocionaram o público. A única exceção foi o espetáculo "Volta-Revolta", do grupo Saca-Rolhas Teatro e Cia. que foi encenado no Largo da Biblioteca Municipal Henrique Bastide.

O Santa Cena foi idealizado pela Associação dos Profissionais de Artes Cênicas (Aspac) e sua primeira edição foi em 2002. Um festival criado com o intuito de incentivar a produção teatral, revelar talentos e formar platéias para a arte.

No encerramento do festival, na ultima quarta-feira, o Secretário da Cultura de Santa Maria, José Zanella, falou sobre os problemas. “Quero lembrar o que eu disse na abertura do Festival, e que é uma das prioridades enquanto estivermos na secretaria. Nós temos agora a apresentação dos projetos da Lei de Incentivo a Cultura, e para este ano foi aprovado um valor e não foi possível a sua captação. Quero pedir aqui que para o próximo ano apresentem o projeto para o Festival Santa Cena que a captação de recursos será garantida", afirma Zanela.



Por Leandro Passos Rodrigues

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Em DVD: O NEVOEIRO


THE MIST - 2008. DE FRANK DARABONT, COM THOMAS JANE, MARCIA GAY HARDEN, TOBY JONES, GÊNERO TERROR

Entender a excêntrica mente de Stephen King não é para qualquer diretor. Ali povoam cães assassinos, carros (!) assassinos, hotéis (!!) assassinos, zumbis assassinos... Enfim! Porém, dessa mesma cabeça "assassina" saíram algumas obras belíssimas: sobre a capacidade de um ser humano confrontar todas as adversidades em prol da verdade (Um Sonho de Liberdade), ou como é possível se redimir e arrepe
nder-se ante os erros cometidos (À Espera de Um Milgare). Curiosamente, as duas obras mais tocantes do mestre do terror foram adaptadas para o cinema pelo bom Frank Darabont que, em sua primeira investida no lado macabro do escritor, não decepciona, mas fica bem aquém dos resultados anteriores.
A trama que dá corpo a O Nevoeiro é simples: moradores de uma cidadezinha do interior dos Estados Unidos ficam presos no supermercado local quando uma estranha neblina forma-se na região. Conhecendo King, fica fácil adivinhar o que se esconde no denso nevoeiro: o terror absoluto sob a forma de... Bem... Deixa quieto. Inverossímil e besta em alguns momentos (até para os padrões Stephen King), a história tem seus pontos altos apoiados no excelente elenco liderado por um esforçado Thomas Jane (O Apanhador de Sonhos) preocupado em acalmar a multidão em polvorosa e, principalmente, o filho pequeno. O grande ímã do filme, no entanto, é a fanática religiosa vivida pela oscarizada Marcia Gay Harden (Sobre Meninos e Lobos). Irritante ao cubo, ela apavora seus companheiros de confinamento proferindo passagens bíblicas que remetem ao apocalipse. Ao afirmar que tudo aquilo é "vontade de Deus", ela ganha seguidores e o caos instala-se definitivamente.
Mesmo que não inspire o terror de outros clássicos de King (O Iluminado, O Cemitério Maldito, Carrie - A Estranha), O Nevoeiro consegue passar ao espectador uma incômoda e crescente sensação de aflição e agonia, sobretudo por mostrar as diferentes reações de várias pessoas em relação ao mesmo fato. A abordagem é tão psicológica que alguns personagens provocam um medo muito maior do que os (infelizes, diga-se) seres que habitam a névoa. Tecnicamente bem filmado e bem acabado, o longa tem nos momentos lisérgicos suas falhas mais graves, mas acerta quando resolve usar a situação para esmiuçar as mais podres facetas humanas, e se salva (e bem!) no final. Talvez desde O Sexto Sentido não se via um epílogo tão desconcertante. Parece até um pedido de desculpas do próprio Stephen King por um enredo cujo elemento aterrorizante simplesmente não aterroriza. Tudo bem Stephen! Você está desculpado!

NOTA 7,5

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Teatro Mágico: Música, poesia e arte circense

Criado a parir da idéia do ator, compositor e músico Fernando Anitelli, o Teatro mágico faz cada vez mais sucesso. Até ai nada demais. O fato é que a "trupe"(como gostam de ser chamados), baseia-se em um trabalho totalmente independente e divulgado principalmente pela internet.
A proprosta do grupo é totalmente inovadora. Unir elementos da arte circense e da poesia à melodias e ritmos contagiantes. Um espetáculo que junte tudo numa coisa só, malabaristas, atores, cantores, poetas, palhaços, bailarinas e tudo mais que a imaginação possa criar. As músicas proporcionam relfexões sobre a sociedade, a vida e a maneira de encarar as coisas, além de "brincar" com a língua portuguesa.
Segundo Anitelli, no teatro mágico tudo é possível. "O Teatro Mágico torna possível que cada um se mostre como é, que cada verdade interna seja revelada. Essa é a grande brincadeira, ser o que se é, afinal todos somos raros e temos que ter consciência disso", destaca.
E assim, Anitelli vai traçando um paralelo entre o real e o imaginário enquanto o público, aos poucos, vai entrando na mesma freqüência sinestésica marcada pelo ritmo do espetáculo. No final, palco e platéia se fundem e cada um dos presentes vai descobrindo a delícia de se permitir ser um pouco mais de si mesmo.
O primeiro CD do grupo foi lançado em 2003 com o título "Entrada para raros". Vendeu mais de 85 mil cópias apenas pelo site da banda. Após o sucesso do primeiro disco, o grupo lança esse ano o seu novo tabalho intitulado "2º Ato". Apesar do sucesso e do assédio das gravadoras os membros do teatro mágico garantem que vão continuar com a mesma proposta. Vender seus trabalhos a preços populares e duvulgar através do site e dos shows. "O Teatro Mágico preferiu ser conservador na inovação que trouxe ao mercado: organizar e fazer as coisas ao lado do seu grande incentivador, patrocinador e produtor: o público.
"Longe da crítica, perto do público”, assim relata o jornal “Folha de São Paulo”, elegendo, através de seus leitores, a cia. musical e circense como o melhor show da atualidade no Brasil. É desta forma, a partir da grande participação do público em sites de relacionamentos como orkut, youtube e outras mídias da rede que o trabalho da trupe fica cada dia mais conhecido e ganha cada vezmais elogios da crítica.

Mais informações sobre o grupo podem ser encontradas no site da banda: www.oteatromagico.com.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O homem da capa preta

Em tempos em que o homem-morcego fatura alto com The Dark Knight, rumo a marca histórica de US$ 1 Bilhão (!), aproveitamos para dar uma rápida geral nos quatro primeiros filmes protagonizados por Batman e sua infindável lista de inimigos. Apenas os quatro primeiros pois o original de 1966 e Batman Begins (inédito em ser realmente digno do herói) serão comentados separadamente. Com a estréia (finalmente!) do novo longa no mini-cinema de nossa querida Santa Maria, foi possível apreciar a nova aventura do morcegão e assinar embaixo: é, de fato, um dos grandes filmes dos últimos anos. E dá-lhe Heath Ledger! E Aaron Eckhart...!

Batman
BATMAN - 1989. DE TIM BURTON, COM JACK NICHOLSON, MICHAEL KEATON, KIM BASINGER

Ainda que tenha omitido grande parte das origens do homem-morcego, Tim Burton fez um bom filme, com bons efeitos e direção de arte empenhada em criar uma Gothan City tétrica e sombria ao extremo (bem a la Burton). O destaque, porém, não é a sinistra cidade onde vive Bruce Wayne, tampouco o Batman em pessoa (totalmente apagado devido à interpretação sempre apática de Michael Keaton). Jack Nicholson rouba a cena como o perturbado Coringa, clássico nêmesis do herói. Exagerado e espalhafatoso, ele acaba despertando mais interesse durante o longa do que o personagem-título. Kim Basinger como mocinha também não chega a empolgar, fazendo de Batman um filme sustentado apenas pelo vilão e, talvez por isso, uma das maiores bilheterias de adaptações de quadrinhos.
NOTA 8

Batman - O Ret
orno
BATMAN RETURNS - 1992. DE TIM BURTON, COM MICHAEL KEATON, DANNY DeVITO, MICHELLE PFEIFER, CHRISTOPHER WALKEN

Novamente Burton. Novamente Keaton. Novamente o morcegão é jogado para escanteio. Apoiando-se desta vez em dois vilões, o diretor entrega um longa ainda mais sombrio que o primeiro, pecando, no entanto, pela quase total ausência de cenas de ação. A trama é bem construída, os atores (a exceção de Keaton, claro) desempenham seus papéis de maneira competente, ainda que "as" cenas de Batman - O Retorno sejam protagonizadas por animais. Os pingüins em torno do corpo sem vida do inimigo Pingüim (!) e os muitos felinos lambendo uma Michelle Pfeifer (sensacional como Mulher-Gato) moribunda são de arrepiar. Faltou apenas Batman interagir com seus amigos ratos-voadores. Vale pelo "miau" de Michelle.
NOTA 7,5


Batman Eternamente
BATMAN FOREVER - 1995. DE JOEL SCHUMACHER, COM VAL KILMER, JIM CARREY, TOMMY LEE JONES, NICOLE KIDMAN, CHRIS O'DONNEL

A mudança de Tim Burton da direção para a produção dos filmes do homem-morcego fez com que algumas alterações acontecessem. Esqueceram apenas de um mero detalhe: Batman! Mais uma vez o personagem que dá nome à película vira coadjuvante dos próprios (adivinhe!) inimigos. Tommy Lee Jones parece perdido como Duas Caras, enquanto o Charada de Jim Carrey domina o filme no estilo Coringa de Jack Nicholson: absolutamente exagerado (não, isso não é um elogio). Ainda assim, é ele quem garante os poucos bons momentos de um filme dirigido de maneira afetada pelo igualmente afetado Joel Schumacher. As lutas coreografadas, os efeitos meia-boca e a trilha sonora bacana (U2!) seguram o filme até o fim, mesmo quando entram em cena Nicole Kidman totalmente insossa, Chris O'Donnel e seu dispensável Robin e, lógico, Val Kilmer e mais uma interpretação muito aquém do que se espera para um dos maiores super-heróis já criados. Pobre Bob Kane...
NOTA 5

Batman e Robin
BATMAN & ROBIN - 1997. DE JOEL SCHUMACHER, COM GEORGE CLOONEY, ARNOLD SCHWARZENEGGER, UMA THURMAN, CHRIS O'DONNEL, ALICIA SILVERSTONE

Por onde começar...? Mamilos no uniforme do Batman. Batcartão de crédito. Schwarzenegger de pantufas de ursinho. Gothan City lembrando Marquês de Sapucaí em dia de desfile... A bizarrice não tem fim em Batman e Robin, novamente dirigido histericamente por Joel Schumacher. Não existem adjetivos suficientes para dizer como é ruim esse filme! Mesmo interpretado por um bom ator (Clooney), o paladino mascarado continua totalmente fora de foco, dando espaço para as piores atuações das carreiras de Uma Thurman e Arnold Schwarzenegger. Não bastasse o retorno do insuportável Robin de O'Donnel, acompanhamos o surgimento de uma nova "heroína", a Batgirl (Alicia Silverstone, de dar medo). Em uma palavra, horrível. Em duas, extremamente horrível! Um dos piores filmes "cometidos" por Hollywood.
NOTA 0 (Com louvor!)

domingo, 24 de agosto de 2008

Um pouco da história do Futebol...


Apresentação:

Bom, não sou muito boa em me apresentar, então vou direto ao assunto: me chamo Larissa e com imenso prazer contribuirei para esse blog falando de História. Pra os que esperam ver aqui uma aula sobre a escravidão ou os templos e costumes antigos, recomendo que procurem em outro lugar, pois eu vou tentar explicar um pouco mais a fundo todo e qualquer assunto que seja aqui abordado por meus colegas, através de muita pesquisa e seriedade, mas nunca esquecendo do humor e entretenimento que todos procuramos ao navegarmos na Internet.

Em minha primeira contribuição, vou satisfazer a curiosidade dos amantes do futebol.

Como tudo começou...

O Brasil tem a fama de ser o país do futebol, mas contrariando aqueles que pensam que esse esporte milenar nasceu aqui, digo com segurança que não há como constatar com certeza qual o país de origem do futebol.Há indícios que mostram que um esporte semelhante era praticado na China Antiga, no Japão Antigo, na Grécia e em Roma depois que estes a dominaram.
Os registros mostram que por volta de 3000 a.C na China os militares chineses praticavam uma espécie de treino, após as guerras formavam equipes para chutarem as cabeças de seus inimigos. Com o aprimoramento as cabeças foram substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. As equipes eram formadas por oito jogadores cada, a finalidade era passar a bola de pé em pé sem deixá-la cair no chão e levá-la para dentro de duas estacas fincadas no chão, estas por sua vez eram ligadas por fio um fio de cera.

Já no Japão foi desenvolvida uma técnica muito parecida com o futebol atual, que era chama de Kemari. Esta era praticada pela corte do imperador japonês, o Kemari acontecia em um campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola do jogo era feita com fibras de bambu, com regras estabelecidas, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipe). Alguns historiadores dizem ter encontrado relatos de que houve jogos entre equipes chinesas e japonesas na antiguidade.

Os gregos, por sua vez, criaram um jogo chamado Episkiros. Neste esporte soldados gregos dividiam-se em dois grupos com nove jogadores cada, que jogavam em um campo retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores também militares, faziam uso de uma bola feita de bexiga de boi cheia de terra ou areia. Os jogos que ocorriam em Esparta necessitavam de campos bem maiores, já que os jogadores formavam um número de 15 para cada uma das equipes.

Quando os Romanos dominaram a Grécia eles assumiram o Episkiros, porém o jogo passou a ter um caráter bem mais violento do que o descrito acima.

Na Idade Média:

Outro esporte muito parecido com o futebol era o Soule ou Harpastum, este era praticado com muita violência na Idade Média também por militares que eram divididos em duas equipes: atacantes e defensores. No jogo eram permitidos pontapés, rasteiras, socos e outros tipos de golpes. Alguns relatos mostram que houve até mesmo mortes durante as partidas. Cada equipe contava com 27 jogadores que tinham funções diferentes como: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.

Na Itália Medieval surgiu um jogo denominado como Gioco del Calcio. O esporte contava com praças e não campos, onde os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nas duas extremidades da praça. Novamente a violência tinha vazão entre os participantes, pois estes levavam para a partida suas questões sociais típicas da época.

Em função do barulho, da desordem e das agressões, o rei Eduardo II acabou por decretar a proibição dos jogos e a prisão daqueles que não acatassem a nova norma. Mas o jogo não teve fim, pois integrantes da nobreza criaram uma nova versão da técnica, que agora incluía regras que não permitiam violência. Cerca de 12 juízes ficavam encarregados de se fazer cumprir as regras da nova versão.

O futebol desembarca na Inglaterra...

Segundo pesquisadores o Gioco del Cacio desembarcou na Inglaterra por volta do séc. XVII. Na Inglaterra o jogo ganhou novas regras e foi sistematizado e organizado. A medida do campo deveria ser de 120 por 180 metros e em cada uma das duas pontas seriam colocados dois arcos retangulares com o nome de gol. A bola de couro, agora era enchida com ar. Com regras claras e objetivas o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Pouco a pouco foi se popularizando.

No ano de 1848, durante uma conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código para de regras para o futebol.
No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro), este seria o único que poderia pôr as mãos na bola, com a intenção de impedir que esta entrasse no gol.
Em 1875 o tempo da partida foi estipulado em 90 minutos.
Em 1891 foi estabelecido o penalti, para punir a falta de regras dentro da área.
Só em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.
O profissionalismo no futebol surgiu a partir de 1885, e no ano seguinte, na Inglaterra, foi criada a International Board, entidade com o objetivo principal de mudar ou criar novas regras para o esporte quando necessário.
Em 1888 a Football League foi criada com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.
No ano de 1897, uma equipe inglesa chamada Corinthians participou de uma excursão fora da Europa, o que contribuiu para que esse gosto se espalhasse pelo mundo.

No ano de 1904 fundou-se a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association), que organiza tudo até hoje no esporte. A FIFA é responsável por campeonatos como: Copa Libertadores da América, Copa Sul-Americana, Copa da UEFA e é claro a Copa do Mundo, entre outros.


No Brasil...

A primeira bola de futebol chegou no Brasil em 1894 pelas mãos dom paulistano Charles Miller (a foto que está ao lado), que ao viajar para a Inglaterra aos nove anos aprendeu as regras do esporte.
O primeiro jogo de futebol do Brasil aconteceu em 15 de Abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que se mantinham em São Paulo.
O jogo foi entre FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA DA GÁS X FERROVIÁRIA SÃO PAULO RAIL WAY.
O primeiro time a ser formado no Brasil foi o São Paulo Athletic, fundado em 13 de maio de 1888.
No início o futebol era praticado apenas pela elite, sendo também proibida a participação de negros em times.
Em 1950 o Brasil perdeu o título para a seleção do Uruguai. O jogo aconteceu no Maracanã e o resultado foi: Brasil 1 x 2 Uruguai.

Copas do Mundo em que o Brasil foi campeão:

Em 1958 na Suécia.
Em 1962 no Chile.
Em 1970 no México.
Em 1994 nos Estados Unidos.
Em 2002 no Japão/Coréia do Sul.


Obs: A próxima Copa do Mundo será realizada na África do Sul em 2010 e em 2014 o evento será sediado no Brasil.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Esportista do boteco

Esporte não é minha área, mas gostaria de abrir os comentários esportivos com uma critica ao Jornalismo Esportivo. Primeiramente por estar ficando uma cópia, muito mal feita, do estilo inglês. Ou seja, não mais o futebol e sim a fofoca.
Quem não sabe hoje da barriga do Ronaldo, da péssima forma do Adriano, ou de alguma briga que aconteça fora dos treinos e até mesmo do esportista que sai à noite para se divertir.
Além de o Jornalismo Esportivo não ter nada de esporte e sim Futebol, porque não mudamos o nome para Jornalismo Futebolístico? Um exemplo bem simples, vá no Google, bote "jornalismo esportivo" e veja quantos sites aparece de futebol, se você conseguir achar algum de vôlei, basquete, tênis, handebol, etc... é um vencedor.
Até o livro do jornalismo esportivo, que a imagem está ao lado, escrito por Paulo Vinicius Coelho, adivinha o que tem na capa? Você sabe identificar essa imagem? Um jogador de futebol? Quem acha que é um jogador de futebol acertou.
Sem Comentar no monopólio comandado por uma emissora de TV, onde muitos jogos tem que ser as 22 horas atrapalhando o sono de muitos trabalhadores brasileiros. Mas isso não vem ao caso, eu só quero um jornalismo mais limpo, sem fofocas. Já que tudo envolve o Futebol, que seja pelo menos o verdadeiro futebol, limpo, sem opiniões pessoais, mas só o que aconteceu no jogo. Se não em vez de fazer a faculdade de Jornalismo eu irei Criar a faculdade de "fofocaismo", assim pode surgir pensadores com técnicas de fofocas brasileiras e não imitações.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Fotos legais :)

Bom, segui a idéia do Arnaldo (boa idéia!) de fazer um post com fotos. Elegi algumas, quase um "top 10" do G1 e do Yahoo, onde há fotos muito boas. Fiz pequenos comentários para cada foto e num próximo post, vou arriscar fazer um ranking das "piores". Vale lembrar que as conclusões foram feitas pelos meus olhos, de uma aprendiz metida... então não vale a pena levar muito a sério... espero que gostem!

Foto 1

Genial! A cena do protesto foi o fundamental para a foto.

Foto 2

As tangerinas deixaram a foto completa: com técnica, com estética e jornalística.

Foto 3

Para uma dessas é preciso dominar muito bem a técnica, e o contexto enão: chocante.

Foto 4

Uma imagem vale por mil palavras... olimpíadas!

Foto 5

Evite que apareça muito céu na foto: essa o fotógrafo teve um ótimo motivo para quebrar a regra.

Foto 6

Parabéns pela ousadia de quem fotografou! De lado assim, só a pessoa, em fotojornalismo, dificilmente ficam boas... mas essa merece destaque.

Foto 7

A regra de terços fez toda diferença.

Foto 8

Informação é tudo. Dá pra pegar o espírito do protesto né?!

Foto 9

Acho o máximo esses flagras! O enquadramento podia ser um pouquinho melhor... mas quem sou eu pra exigir alguma coisa?!

Foto 10

Eu diria que usaram fotômetro nessa!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Papos de Bar

Toda semana uma coluna com assuntos diversos e com um teor opinativo. Para ler e tirar sua próprias conclusões. L. Arnaldo



Operação Satiagraha

Prende o acusado (não posso chamar de ladrão, senão vou preso), solta e faz um circo. Os palhaços seriam, deixa eu pensar. Já sei. Nós, os brasileiros que continuamos esperando um fim na impunidade.
Dantas, Nahas e Pitta têm muito a explicar, mesmo com as provas, o dinheiro encontrado entre outros fatos que os deixam em situções duvidosas, insistem em mantê-los soltos. Mas é a justiça brasileira, o sistema é assim. Os que vão imediatamente presos sãos os ladrões de galinha, analfabetos ou que não tenham nenhum cargo político. Não que eu os esteja defendendo, muito pelo contrário, roubar é um ato igual. Em maior ou menor grau é roubar.
E ainda tem Ministro do Supremo Tribunal Federal dizendo que foi um espetáculo o que a Polícia Federal fez ao chamar a imprensa e algemar os acusados. E nós é que pagamos o salário dele, um belo salário, diga-se de passagem.


Regras de uma galeria comercial
Os clientes que freqüentam o Shopping Santa Maria passam por situações constrangedoras. Dias atrás virou norma expulsar das mesas da praça de alimentação que não esteja comendo nada. Os guardas estão instruídos a pedirem para as pessoas se retirarem. Uma pena, pois estas mesmas pessoas poderiam ser sempre clientes, e ao mesmo tempo em que são enxotadas podem fazer propaganda negativa.
E propaganda passada de boca em boca é muito ruim. Outra regra injusta aconteceu com um amigo que estava me acompanhando no dia do Grenal. Ele estava enrolado na bandeira do Grêmio e atravessamos o Santa Maria, na entrada não recebemos aviso de que era proibido. Na saída levamos uma bronca. Motivo: era proibido entrar enrolado em bandeiras.
Não fiquei quieto e perguntei onde que estava escrito. O guarda disse que não precisava mostrar e que tínhamos que saber. Eu pensei algo, o guarda da entrada era gremista, o da saída colorado. Mas voltando ao assunto pode não pode, atitudes proibitivas assim espantam as pessoas. E tenho dito, segundo a lei que rege os consumidores o que está proibido tem que estar em local visível sim.


Atirar primeiro e perguntar depois.

Uma frase bem comum em filmes de ação americanos ou de guerra está se tornando realidade. É o caso dos das vitimas das ações policiais. Dia 06, João Roberto, de três anos foi morto quando o carro onde ele estava com os pais foi alvejado por tiros. Os tiros foram desferidos por policiais que perseguiam assaltantes. O carro foi atingido por 16 tiros.
Os policiais William de Paula, 36 anos e Elias Costa Netto, 30 anos foram presos e indiciados por homicídio doloso qualificado (com intenção de matar e sem chance de defesa para a vítima). Pois é fazem tantos testes para quem quer ingressar na carreira policial e acontecem essas tragédias.


“Empurroterapia”e automedicação nas farmácias.

Nas farmácias de Santa Maria é comum chegar com um receituário e ser levado a tentação de comprar o remédio mais barato, os chamados medicamentos similares. Não que todos sejam ruins, mas são os chamados bonificados, que dão comissão aos funcionários, uma prática proibida. Isso gera falta de segurança na administração dos tratamentos sendo perigoso para o paciente.
Outra conseqüência é a famosa “empurroterapia”. O mesmo remédio faz milagres para vários tipos de problemas de saúde, segundo os vendedores. Lembro aos leitores do blog que medicamento genérico, aquele com um G bem grande na tarja amarela da caixa é um direito do consumidor. Esse pode ser oferecido ao cliente em substituição ao seu medicamento referência.
Informações detalhadas e lista dos medicamentos genéricos e seus referências podem encontradas no site da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, http://www.anvisa.gov.br/.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Cloverfield - Monstro



Não há como não comparar Cloverfield - Monstro a outros dois filmes. A câmera nervosa pilotada à mão pelo diretor Matt Reeves dando a entender que é um dos personagens que filma o que vemos lembra a técnica utilizada em A Bruxa de Blair (1998), enquanto que a idéia do monstro gigantesco que devasta Nova York é claramente uma tentativa de modernizar e repatriar o clássico japonês Godzilla (1954). O resultado, porém, ficou muito abaixo de seus supostos "ispiradores".


A idéia do produtor J. J. Abrams (o criador de Lost) era, de fato, realizar uma versão americana própria do monstrengo nipônico. E olha que as primeiras investidas do bichão à Grande Maçã realmente são de arrepiar. Uma pena que justamente o personagem-título faça o caldo entornar, fazendo de Cloverfield - Monstro uma montanha-russa, cheio de altos e baixos (mais baixos, diga-se).


Se na década de 50 Godzilla representou metáfora para um Japão ainda assustado pelo fantasma da Segunda Guerra, agora Cloverfield assume a mesma função na traumatizada Nova York pós-11 de setembro. Tanto é, que após a primeira explosão causada pelo infame visitante, as suspeitas da população voltam-se a um ataque terrorista. Não demora, no entanto, para que todos percebam que nem mesmo Bin Laden e sua turma seriam capazes de catástrofes de tais dimensões. Bin Laden, aliás, que certamente choraria emocionado com o grande (e único bom) momento do longa: a cabeça da Estátua da Liberdade rolando pelo centro da cidade.


Não bastasse a esdrúxula caracterização do monstro (com direito a minis-Cloverfields vertendo de algum orifício), ainda temos que aturar a "câmera tremida" que, diferente do que acontece em A Bruxa de Blair, mais irrita do que enerva. E mais! Como é um dos protagonistas o responsável pela filmagem, fica difícil aceitar que, diante de tal horror, alguém continue a gravar.


Monstro por monstro, Cloverfield acaba perdendo para si próprio. Talvez (talvez!) fosse melhor ter mantido a criatura às escuras, como em - de novo - A Bruxa de Blair. Numa época em que, para obter credibilidade, tudo precisa ser fotografado e/ou filmado, a idéia, apenas a idéia de um monstro exterminador já seria suficientemente aterrorizante.
CLOVERFIELD - 2008.
DE: MATT REEVES COM: MICHAEL STAHL-DAVID, JESSICA LUCAS, T. J. MILLER GÊNERO: TERROR

NOTA 4,5

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Diploma é fundamental

Desde 2001, há uma briga na justiça contestando a obrigatoriedade do diploma para ser registrado Jornalista. Nós, do blog, estamos postando um texto que fala por nós, exprime nossa opinião, retirado do site http://www.fenaj.org.br/. Na sexta, participaremos de um protesto organizado pelos acadêmicos dos cursos de Jornalismo da UNIFRA e UFSM.




Defender formação garante melhor jornalismo



Exercer qualquer atividade profissional, por mais simples que seja, exige preparo, formação, dedicação, embasamento teórico e comportamento ético. É premissa obrigatória em todos os campos, seja na medicina, no direito ou no jornalismo. E, neste aspecto, variam apenas as especificidades de cada área do conhecimento.
O jornalismo contempla o saber em seu grau de excelência. A formação acadêmica, ainda hoje sob ataques de correntes retrógradas - notadamente, capitaneadas por interesses muito bem explicitados dos poderosos donos dos meios de comunicação -, é requisito indispensável ao pleno exercício da atividade, seja nos veículos de comunicação de massa ou nas assessorias
de imprensa.
O jornalista formado traz consigo a visão humanista oriunda dos anos nos bancos universitários; vislumbra as diferentes técnicas de redação; depreende o
conceito ético no trato de um bem tão precioso que é a informação. E como se chega a ela? Com apuração responsável, checagem de versões e exaustivo trabalho de dilapidação dos fatos – de sua forma bruta à concepção da notícia que se deve publicar.
Os argumentos contra o diploma para o exercício do jornalismo são frágeis, facilmente contestáveis e divorciados dos interesses maiores da sociedade, que é o
caráter público da notícia, ou seja, o interesse público de um fato noticioso.
A exigência do diploma, pois, não é nem nunca foi um “obstáculo” à democratização dos meios de comunicação, como pregam os arautos da esculhambação profissional. Muito menos “cerceia” a liberdade de expressão, grito expelido pelos mesmos defensores do fim do diploma. Ora, um médico está livre para escrever num jornal, assim como o advogado, o dentista, o político e o cidadão comum. Para isso é que existem as várias seções: carta dos leitores, opinião, ponto de vista etc, bem como o espaço de colaboradores (fixos ou não).
Agora, exercer o jornalismo diário,
trabalhando muitas vezes acima das sete horas regulamentares, aos sábados, domingos e feriados, submetido às pressões pela apuração, obtenção das versões de um fato e checagem precisa da informação - tudo isso, sob os rigores do processo industrial (tempo) e tendo que manter, inexoravelmente, a serenidade – não é tarefa para aventureiros, por mais letrados que possam parecer.
A faculdade, qualquer que seja, não “fabrica” bacharéis, simplesmente. Ela prepara, dá o arcabouço técnico/humanístico e enseja o profissional que a sociedade espera. Se há desvios de caráter, bem, isso não é “privilégio” de uma categoria. Jornalistas erram, advogados idem, médicos idem, dentistas idem. Mas, acertam, também, e isto é absolutamente normal no processo produtivo.
Outro detalhe, que interessa às grandes corporações, diz respeito ao aviltamento profissional. Como? Por meio da extinção da regulamentação da profissão: uma pessoa de outra área, alçada à condição de “jornalista”, sem diploma, poderá se submeter ao “trabalho” sem qualquer tipo de regra, sem piso da categoria e sem direitos pelo ato laborativo (férias, 13º salário, recolhimento de INSS e outros). Resumindo, os precários, que estão se valendo de uma decisão judicial contra o diploma, serão os fantoches que alimentarão os caixas (já muito gordos) de quem quer seguir contando cifrões sem a devida contrapartida que as relações sociais e trabalhistas, numa sociedade civilizada, justamente impõem.
Assim, companheiros, defender o diploma é defender uma categoria profissional, sem o estereótipo do corporativismo. E, mais do que isso, é manter o princípio inquebrantável de preservar o direito à informação de qualidade e a liberdade de expressão, mas de forma responsável e madura, como pressupõe o regime democrático que a duras penas lutamos para sacramentar.


Sindicato dos Jornalistas

Profissionais no estado de São Paulo

quarta-feira, 18 de junho de 2008

HISTÓRIA DO BLOG DE BOTECO

O surgimento de nosso blog deu-se de forma totalmente inesperada. Estávamos a caminho de (mais) um bar, em uma noite quente de Santa Maria, quando, em um momento iluminado, uma das cabecinhas pensantes do grupo sugeriu: “Porque não fazemos um blog?”. Dito e feito. Entre uma cerveja e outra, todos rapidamente concordaram e a celebração ocorreu ali mesmo, no bar (daí o nome “Blog de Boteco”). Claudiane, Gabriela, Giulianno, Leandro (Arnaldo), Lucian e Maurício foram logo dando suas sugestões, destacando o assunto que tratariam.

Na noite de 26 de abril, realizou-se a primeira reunião de pauta (também conhecida por desculpa para comes e bebes) onde ficou (quase) decidido o layout da página inicial e outros detalhes estéticos. Já com mais um bebum à mesa, Bernardo, o evento foi realizado no apartamento do integrante Giulianno e teve como prato principal a deliciosa macarronada de Dona Arnesta, uma das celebridades que colaborará com o blog.

Mas ainda faltava alguém. Carecendo de mulheres no blog, fomos atrás de mais uma representante feminina. Larissa foi a vítima escolhida. Pronto! Oito pessoas são suficientes para rachar uma conta de bar. Para que você conheça melhor os sóbrios integrantes, em breve postaremos um perfil de cada um. Aprecie sem moderação.


BLOG DE BOTECO


CAST


Bernardo.....................Podcast / Música

Clau............................Geral

Gabe..............................Música

Giu..................................Cinema

Larissa..............................História

L. Arnaldo..................................Quadrinhos

Lucian................................Esportes - Grêmio

Maurício............................Esportes – Inter