quarta-feira, 25 de junho de 2008

Diploma é fundamental

Desde 2001, há uma briga na justiça contestando a obrigatoriedade do diploma para ser registrado Jornalista. Nós, do blog, estamos postando um texto que fala por nós, exprime nossa opinião, retirado do site http://www.fenaj.org.br/. Na sexta, participaremos de um protesto organizado pelos acadêmicos dos cursos de Jornalismo da UNIFRA e UFSM.




Defender formação garante melhor jornalismo



Exercer qualquer atividade profissional, por mais simples que seja, exige preparo, formação, dedicação, embasamento teórico e comportamento ético. É premissa obrigatória em todos os campos, seja na medicina, no direito ou no jornalismo. E, neste aspecto, variam apenas as especificidades de cada área do conhecimento.
O jornalismo contempla o saber em seu grau de excelência. A formação acadêmica, ainda hoje sob ataques de correntes retrógradas - notadamente, capitaneadas por interesses muito bem explicitados dos poderosos donos dos meios de comunicação -, é requisito indispensável ao pleno exercício da atividade, seja nos veículos de comunicação de massa ou nas assessorias
de imprensa.
O jornalista formado traz consigo a visão humanista oriunda dos anos nos bancos universitários; vislumbra as diferentes técnicas de redação; depreende o
conceito ético no trato de um bem tão precioso que é a informação. E como se chega a ela? Com apuração responsável, checagem de versões e exaustivo trabalho de dilapidação dos fatos – de sua forma bruta à concepção da notícia que se deve publicar.
Os argumentos contra o diploma para o exercício do jornalismo são frágeis, facilmente contestáveis e divorciados dos interesses maiores da sociedade, que é o
caráter público da notícia, ou seja, o interesse público de um fato noticioso.
A exigência do diploma, pois, não é nem nunca foi um “obstáculo” à democratização dos meios de comunicação, como pregam os arautos da esculhambação profissional. Muito menos “cerceia” a liberdade de expressão, grito expelido pelos mesmos defensores do fim do diploma. Ora, um médico está livre para escrever num jornal, assim como o advogado, o dentista, o político e o cidadão comum. Para isso é que existem as várias seções: carta dos leitores, opinião, ponto de vista etc, bem como o espaço de colaboradores (fixos ou não).
Agora, exercer o jornalismo diário,
trabalhando muitas vezes acima das sete horas regulamentares, aos sábados, domingos e feriados, submetido às pressões pela apuração, obtenção das versões de um fato e checagem precisa da informação - tudo isso, sob os rigores do processo industrial (tempo) e tendo que manter, inexoravelmente, a serenidade – não é tarefa para aventureiros, por mais letrados que possam parecer.
A faculdade, qualquer que seja, não “fabrica” bacharéis, simplesmente. Ela prepara, dá o arcabouço técnico/humanístico e enseja o profissional que a sociedade espera. Se há desvios de caráter, bem, isso não é “privilégio” de uma categoria. Jornalistas erram, advogados idem, médicos idem, dentistas idem. Mas, acertam, também, e isto é absolutamente normal no processo produtivo.
Outro detalhe, que interessa às grandes corporações, diz respeito ao aviltamento profissional. Como? Por meio da extinção da regulamentação da profissão: uma pessoa de outra área, alçada à condição de “jornalista”, sem diploma, poderá se submeter ao “trabalho” sem qualquer tipo de regra, sem piso da categoria e sem direitos pelo ato laborativo (férias, 13º salário, recolhimento de INSS e outros). Resumindo, os precários, que estão se valendo de uma decisão judicial contra o diploma, serão os fantoches que alimentarão os caixas (já muito gordos) de quem quer seguir contando cifrões sem a devida contrapartida que as relações sociais e trabalhistas, numa sociedade civilizada, justamente impõem.
Assim, companheiros, defender o diploma é defender uma categoria profissional, sem o estereótipo do corporativismo. E, mais do que isso, é manter o princípio inquebrantável de preservar o direito à informação de qualidade e a liberdade de expressão, mas de forma responsável e madura, como pressupõe o regime democrático que a duras penas lutamos para sacramentar.


Sindicato dos Jornalistas

Profissionais no estado de São Paulo

quarta-feira, 18 de junho de 2008

HISTÓRIA DO BLOG DE BOTECO

O surgimento de nosso blog deu-se de forma totalmente inesperada. Estávamos a caminho de (mais) um bar, em uma noite quente de Santa Maria, quando, em um momento iluminado, uma das cabecinhas pensantes do grupo sugeriu: “Porque não fazemos um blog?”. Dito e feito. Entre uma cerveja e outra, todos rapidamente concordaram e a celebração ocorreu ali mesmo, no bar (daí o nome “Blog de Boteco”). Claudiane, Gabriela, Giulianno, Leandro (Arnaldo), Lucian e Maurício foram logo dando suas sugestões, destacando o assunto que tratariam.

Na noite de 26 de abril, realizou-se a primeira reunião de pauta (também conhecida por desculpa para comes e bebes) onde ficou (quase) decidido o layout da página inicial e outros detalhes estéticos. Já com mais um bebum à mesa, Bernardo, o evento foi realizado no apartamento do integrante Giulianno e teve como prato principal a deliciosa macarronada de Dona Arnesta, uma das celebridades que colaborará com o blog.

Mas ainda faltava alguém. Carecendo de mulheres no blog, fomos atrás de mais uma representante feminina. Larissa foi a vítima escolhida. Pronto! Oito pessoas são suficientes para rachar uma conta de bar. Para que você conheça melhor os sóbrios integrantes, em breve postaremos um perfil de cada um. Aprecie sem moderação.


BLOG DE BOTECO


CAST


Bernardo.....................Podcast / Música

Clau............................Geral

Gabe..............................Música

Giu..................................Cinema

Larissa..............................História

L. Arnaldo..................................Quadrinhos

Lucian................................Esportes - Grêmio

Maurício............................Esportes – Inter