sexta-feira, 13 de março de 2009
Quando o amor entra em campo...
Existem vários tipos de amor. Amor pelos pais, pelos filhos e amigos. Mas existe também um amor que mobiliza milhões de pessoas por um único ideal. O amor ao time do coração é um sentimento que une torcedores, mas que também separa multidões. Em Santa Maria temos exemplos clássicos de torcedores fiéis aos maiores times do estado: Grêmio e Internacional.
Os simpatizantes dos dois times reúnem-se em diferentes lugares para acompanhar os jogos. Existem bares e sedes para cada público, mas o interessante é o motivo que leva a separar as pessoas: o amor às vezes pode se transformar em rivalidade. Se esta é saudável não há problema, mas em uma dosagem alta pode trazer conseqüências graves, como agressão verbal ou física.
No último domingo a dupla Gre-Nal entrou em campo pelo campeonato brasileiro. Diogo Matos, torcedor gremista que assistiu ao jogo na sede dos Gremistas de Santa Maria, conta que nunca se envolveu em brigas, apenas discussões amistosas."Acho que futebol deve ser uma coisa pra diversão, cada um deve respeitar a opção do outro" define ele.
O colorado Iriel Alves assistiu ao jogo no bar Gente da Noite e tem a mesma opinião. "Gosto de assistir ao jogo tranqüilo, por isso venho a um bar pra colorados, prefiro evitar brigas", declara.
Os torcedores demonstram seu amor indo aos jogos, vestindo camisetas e reunindo-se para dar apoio ao time mesmo que à distância. Todos, independente do time escolhido, têm algo em comum, o amor e a devoção ao time. A maioria além de torcer pelo time, torce também pela paz nas torcidas.
Foto retirada de www.flogao.com.br
Por Giulianno Olivar e Larissa Sarturi
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Vamos comer "linguiça" e ficar "tranquilos"???
Desde o dia 1º de janeiro deste ano a reforma ortográfica que visa unificar a escrita entre os oito países que têm o português como língua oficial está em vigor.
A mudança em Portugal acaba com as letras "mudas" (aquelas que não têm som), ou seja, as palavras objecto e acepto, por exemplo, serão escritas como no português do Brasil.
Porém, por aqui as mudanças serão drásticas. O trema não existe mais (é esses dois pontinhos acima da tecla 6 estão aí só pra enfeite). Os acentos diferenciais (aqueles que levamos anos a fio para aprender para o vestibular) das palavras pêlo, vôo, têm e etc. não são mais usados, o que cá entre nós dificulta e muito a leitura. Há e tem também a história do ditongo aberto (aquele em que a palavra tem “éia” ou “óia” no meio ou no fim), pois é, não precisa mais. Já que estamos no meio desse papo é bom lembrar que as palavras partidas ao meio agora não tem mais divisão por hífen, e as que não tinham agora têm.
Não sei pra vocês caros leitores, mas para mim essa reforma que veio para melhorar está só atrapalhando nossa vida.
Uma das línguas mais faladas no mundo é o inglês.
Enquanto nas Ilhas Britânicas certas palavras são escritas com a terminação OUR, por exemplo: colour e honour, nos EUA são escritas como: color e honor.
Outra escrita inglesa que difere em determinados países é a das palavras terminadas com RE: centre, theatre, que os americanos escrevem: center e theater.
Diante destes fatos, eu me pergunto: por que o Brasil tem que continuar sendo sombra de Portugal? Por que não podemos ter o idioma brasileiro ao invés de termos que falar como eles?
Os americanos tiveram o pulso firme e deixaram a Inglaterra a ver navios, por que não fazemos o mesmo?
Por que continuamos colônia de Portugal? Será que para sempre, nossos e filhos e netos também terão que comer “linguiça e ficar tranquilos”???