segunda-feira, 28 de julho de 2008

Fotos legais :)

Bom, segui a idéia do Arnaldo (boa idéia!) de fazer um post com fotos. Elegi algumas, quase um "top 10" do G1 e do Yahoo, onde há fotos muito boas. Fiz pequenos comentários para cada foto e num próximo post, vou arriscar fazer um ranking das "piores". Vale lembrar que as conclusões foram feitas pelos meus olhos, de uma aprendiz metida... então não vale a pena levar muito a sério... espero que gostem!

Foto 1

Genial! A cena do protesto foi o fundamental para a foto.

Foto 2

As tangerinas deixaram a foto completa: com técnica, com estética e jornalística.

Foto 3

Para uma dessas é preciso dominar muito bem a técnica, e o contexto enão: chocante.

Foto 4

Uma imagem vale por mil palavras... olimpíadas!

Foto 5

Evite que apareça muito céu na foto: essa o fotógrafo teve um ótimo motivo para quebrar a regra.

Foto 6

Parabéns pela ousadia de quem fotografou! De lado assim, só a pessoa, em fotojornalismo, dificilmente ficam boas... mas essa merece destaque.

Foto 7

A regra de terços fez toda diferença.

Foto 8

Informação é tudo. Dá pra pegar o espírito do protesto né?!

Foto 9

Acho o máximo esses flagras! O enquadramento podia ser um pouquinho melhor... mas quem sou eu pra exigir alguma coisa?!

Foto 10

Eu diria que usaram fotômetro nessa!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Papos de Bar

Toda semana uma coluna com assuntos diversos e com um teor opinativo. Para ler e tirar sua próprias conclusões. L. Arnaldo



Operação Satiagraha

Prende o acusado (não posso chamar de ladrão, senão vou preso), solta e faz um circo. Os palhaços seriam, deixa eu pensar. Já sei. Nós, os brasileiros que continuamos esperando um fim na impunidade.
Dantas, Nahas e Pitta têm muito a explicar, mesmo com as provas, o dinheiro encontrado entre outros fatos que os deixam em situções duvidosas, insistem em mantê-los soltos. Mas é a justiça brasileira, o sistema é assim. Os que vão imediatamente presos sãos os ladrões de galinha, analfabetos ou que não tenham nenhum cargo político. Não que eu os esteja defendendo, muito pelo contrário, roubar é um ato igual. Em maior ou menor grau é roubar.
E ainda tem Ministro do Supremo Tribunal Federal dizendo que foi um espetáculo o que a Polícia Federal fez ao chamar a imprensa e algemar os acusados. E nós é que pagamos o salário dele, um belo salário, diga-se de passagem.


Regras de uma galeria comercial
Os clientes que freqüentam o Shopping Santa Maria passam por situações constrangedoras. Dias atrás virou norma expulsar das mesas da praça de alimentação que não esteja comendo nada. Os guardas estão instruídos a pedirem para as pessoas se retirarem. Uma pena, pois estas mesmas pessoas poderiam ser sempre clientes, e ao mesmo tempo em que são enxotadas podem fazer propaganda negativa.
E propaganda passada de boca em boca é muito ruim. Outra regra injusta aconteceu com um amigo que estava me acompanhando no dia do Grenal. Ele estava enrolado na bandeira do Grêmio e atravessamos o Santa Maria, na entrada não recebemos aviso de que era proibido. Na saída levamos uma bronca. Motivo: era proibido entrar enrolado em bandeiras.
Não fiquei quieto e perguntei onde que estava escrito. O guarda disse que não precisava mostrar e que tínhamos que saber. Eu pensei algo, o guarda da entrada era gremista, o da saída colorado. Mas voltando ao assunto pode não pode, atitudes proibitivas assim espantam as pessoas. E tenho dito, segundo a lei que rege os consumidores o que está proibido tem que estar em local visível sim.


Atirar primeiro e perguntar depois.

Uma frase bem comum em filmes de ação americanos ou de guerra está se tornando realidade. É o caso dos das vitimas das ações policiais. Dia 06, João Roberto, de três anos foi morto quando o carro onde ele estava com os pais foi alvejado por tiros. Os tiros foram desferidos por policiais que perseguiam assaltantes. O carro foi atingido por 16 tiros.
Os policiais William de Paula, 36 anos e Elias Costa Netto, 30 anos foram presos e indiciados por homicídio doloso qualificado (com intenção de matar e sem chance de defesa para a vítima). Pois é fazem tantos testes para quem quer ingressar na carreira policial e acontecem essas tragédias.


“Empurroterapia”e automedicação nas farmácias.

Nas farmácias de Santa Maria é comum chegar com um receituário e ser levado a tentação de comprar o remédio mais barato, os chamados medicamentos similares. Não que todos sejam ruins, mas são os chamados bonificados, que dão comissão aos funcionários, uma prática proibida. Isso gera falta de segurança na administração dos tratamentos sendo perigoso para o paciente.
Outra conseqüência é a famosa “empurroterapia”. O mesmo remédio faz milagres para vários tipos de problemas de saúde, segundo os vendedores. Lembro aos leitores do blog que medicamento genérico, aquele com um G bem grande na tarja amarela da caixa é um direito do consumidor. Esse pode ser oferecido ao cliente em substituição ao seu medicamento referência.
Informações detalhadas e lista dos medicamentos genéricos e seus referências podem encontradas no site da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, http://www.anvisa.gov.br/.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Cloverfield - Monstro



Não há como não comparar Cloverfield - Monstro a outros dois filmes. A câmera nervosa pilotada à mão pelo diretor Matt Reeves dando a entender que é um dos personagens que filma o que vemos lembra a técnica utilizada em A Bruxa de Blair (1998), enquanto que a idéia do monstro gigantesco que devasta Nova York é claramente uma tentativa de modernizar e repatriar o clássico japonês Godzilla (1954). O resultado, porém, ficou muito abaixo de seus supostos "ispiradores".


A idéia do produtor J. J. Abrams (o criador de Lost) era, de fato, realizar uma versão americana própria do monstrengo nipônico. E olha que as primeiras investidas do bichão à Grande Maçã realmente são de arrepiar. Uma pena que justamente o personagem-título faça o caldo entornar, fazendo de Cloverfield - Monstro uma montanha-russa, cheio de altos e baixos (mais baixos, diga-se).


Se na década de 50 Godzilla representou metáfora para um Japão ainda assustado pelo fantasma da Segunda Guerra, agora Cloverfield assume a mesma função na traumatizada Nova York pós-11 de setembro. Tanto é, que após a primeira explosão causada pelo infame visitante, as suspeitas da população voltam-se a um ataque terrorista. Não demora, no entanto, para que todos percebam que nem mesmo Bin Laden e sua turma seriam capazes de catástrofes de tais dimensões. Bin Laden, aliás, que certamente choraria emocionado com o grande (e único bom) momento do longa: a cabeça da Estátua da Liberdade rolando pelo centro da cidade.


Não bastasse a esdrúxula caracterização do monstro (com direito a minis-Cloverfields vertendo de algum orifício), ainda temos que aturar a "câmera tremida" que, diferente do que acontece em A Bruxa de Blair, mais irrita do que enerva. E mais! Como é um dos protagonistas o responsável pela filmagem, fica difícil aceitar que, diante de tal horror, alguém continue a gravar.


Monstro por monstro, Cloverfield acaba perdendo para si próprio. Talvez (talvez!) fosse melhor ter mantido a criatura às escuras, como em - de novo - A Bruxa de Blair. Numa época em que, para obter credibilidade, tudo precisa ser fotografado e/ou filmado, a idéia, apenas a idéia de um monstro exterminador já seria suficientemente aterrorizante.
CLOVERFIELD - 2008.
DE: MATT REEVES COM: MICHAEL STAHL-DAVID, JESSICA LUCAS, T. J. MILLER GÊNERO: TERROR

NOTA 4,5